segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estou amando um Homo Sapiens

... e só hoje me dei conta.

Então pensei: depois do respeito, a aceitação da humanidade do ser amado é o ponto mais importante pr’a se alcançar a plenitude no amor. Aliás, penso que ele só existe quando essa humanidade é aceita. Quando se reconhece no outro a fragilidade e fraqueza que também tem dentro de você. Ou não. Mas que, só por compor o amado, também te faz parte. E ninguém quer repudiar a si mesmo. Se aceita. Compreende-se. Ama-se. Andei pensando também que nos apaixonamos por príncipes e princesas, mas talvez só se possa dizer que alcançamos o amor quando enxergamos a criatura falível. Daí damos uma tapinha em suas costas, encostamos sua cabeça em nosso ombro e seguimos a estrada dizendo que tá tudo bem, tá tudo bem.

Um comentário:

Patrícia Pinna disse...

Temos a mania de achar que para amarmos a pessoa tem que ter apenas boas qualidades, chegamos até a idolatrar o ser amado, daí quando nos decepcionamos, vendo que a falha é inerente ao ser humano, descemos automaticamente a pessoa do pedestal onde a colocamos, contudo, sofremos um baque, e isso é triste para nós, mas de fato, o amor verdadeiro é aquele que conseguimos equilibrar e seguir amando o outro com suas falhas.
Fácil não é, pois requer de nós tolerância, e nem sempre estamos dispostos a esse exercício.
Beijos, ótima postagem!