Normalmente o desinteresse parte de um lado, então ‘desinteressa-se’ a parte ainda interessada. Antes fosse sempre assim... Mas relacionamentos são complexos, as pessoas são complexas. Não podemos estabelecer um padrão de início/fim, caso fosse assim todos conheceríamos nossa ‘alma-gêmea’ numa tarde despretensiosa, chamaríamos pra tomar um sorvete e começaríamos dali, despretensiosamente, um romance sem nenhuma expectativa, onde tudo flui, tudo desenrola e tudo dá certo. E quanto ao fim... Bem, no fim poderia ser assim, racionalizando o erro de insistir por trocas de energias que não se batem mais. É, quando se trata de rompimentos é melhor subjetivar. Pior quando o interesse continua ali, dos dois lados, porém, o que um espera não é esperado por outrem. Aquela demonstração de afeto poderia resumir-se apenas à admiração por suas perninhas grossas, e uma relação de respeito talvez nunca tenha sido cogitada. Mas pernas grossas tem de monte, e alguém assim jamais limita-se a um par. Pena de quem perde a oportunidade de vê-la desabrochar, e segue faminto para uma nova aventura. E pior, sem perder o interesse naquele par de pernas grossas e branquinhas. E que pernas!
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